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A elevação da alfafetoproteína no soro materno é uma indicação para a ultrassonografia, pois pode ser conseqüente à uma gestação múltipla.

Uma vez diagnosticada a gravidez gemelar 🤰 a ultrassonografia é método importante para caracterizar o tipo dos gêmeos e para identificar indicadores prognósticos de possíveis resultados adversos. Durante a ultrassonografia que diagnosticou gêmeos, é necessário que se tente determinar a 𝙘𝙤𝙧𝙞𝙤𝙣𝙞𝙘𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 (número de placentas) e 𝙖𝙢𝙣𝙞𝙤𝙘𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 (número de bolsas amnióticas) ; avaliar o 𝙩𝙖𝙢𝙖𝙣𝙝𝙤 𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙜𝙚̂𝙢𝙚𝙤𝙤 𝙚 𝙤 𝙜𝙧𝙖𝙪 𝙙𝙚 𝙙𝙞𝙨𝙘𝙤𝙧𝙙𝙖̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙚𝙡𝙚𝙨, se houver; avaliar a 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙡𝙞𝙦𝙪𝙞𝙙𝙤 𝙖𝙢𝙣𝙞𝙤́𝙩𝙞𝙘𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙪𝙢; e visualizar a 𝙘𝙚́𝙧𝙫𝙞𝙭 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙝𝙚𝙘𝙖𝙧 𝙚𝙫𝙚𝙣𝙩𝙪𝙖𝙡 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙙𝙞𝙡𝙖𝙩𝙖𝙘𝙖̃𝙤. 

👉Em cada ultrassonografia de acompanhamento, continua sendo igualmente importante medir os gêmeos para verificar se há discordância de crescimento, avaliar o líquido amniótico de cada gêmeo e o estado do colo uterino. A menos que haja evidência de uma restrição significativa ao crescimento fetal ou anormalidade no volume do líquido amniótico para um ou ambos os gêmeos, provavelmente não será indicado o estudo com Doppler da artéria umbilical, perfil biofísico ou teste sem estresse nos gêmeos. 

A 𝙥𝙚𝙧𝙞𝙤𝙙𝙞𝙘𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 e a 𝙛𝙧𝙚𝙦𝙪𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 dos exames ultrassonográficos para acompanhamento devem ser ajustadas com base na corionicidade e na amniocidade da gestação gemelar, tentando minimizar o número de exames realizados, a menos que distúrbios de crescimento ou no líquido amniótico indiquem a necessidade de uma supervisão mais rigorosa. 👉Para gêmeos dicoriônicos e diamnióticos uma única ultrassonografia de acompanhamento na primeira parte do terceiro trimestre, provavelmente, é suficiente, embora alguns prefiram exames periódicos em intervalos de 6 semanas. 👉Para gêmeos monocoriônicos-diamnióticos, os intervalos são de 3 a 6 semanas e com preferência de intervalos de 4 semanas. 👉Para gêmeos monocoriônicos-monoamnióticos é similar: entre 3 e 6 semanas, com preferência de 3 a 4.